Reuso de Águas Cinzas é a tecnologia
social de convivência com o semiárido que está presente na região Centro-Sul do
Ceará, desde outubro de 2016. Através do Instituto Elo Amigo (IEA) e a Fundação
Banco do Brasil (FBB) e do Governo do Estado pela Secretaria de Desenvolvimento
Agrário (SDA), a tecnologia gera proventos a famílias agricultoras, pelo
aproveitamento das águas de pias, banho e da cozinha, para irrigar plantas no
quintal produtivo em torno da residência.
O projeto está beneficiando 75
famílias, com pouco menos de 2 anos, da área rural dos municípios de Iguatu (25
famílias), Orós (30 famílias), Acopiara (10 famílias), e por último, a cidade
de Jucás (10 famílias), nas comunidades de Canafístula, Cachoeira Preta,
Currais, Cumbucas, Jenipapeiro e Tabuleiro dos Batistas.
A indicação das Comunidades para
receber a tecnologia acontece através da “Comissão Municipal Pela Vida no
Semiárido”. Após isso, as famílias são escolhidas através do Instituto Elo
Amigo, que realiza visitas técnicas para averiguar os critérios, como: ser
agricultor (a) e possuir as cisternas de beber (16 mil litros) e de tecnologia
de segunda água para produção de alimentos.
Segundo o coordenador do Projeto
Reuso no Elo Amigo, Claudenê Lima, o projeto é uma forma de diminuir os
impactos ambientas à medida que ajuda ao homem do campo a produzir seus
próprios alimentos. “O projeto de reuso vem resolver um problema de poluição
gerado pelas águas cinzas que viram esgotos a céu aberto gerando doenças, e
promove a segurança alimentar através da produção de alimentos”. Frisa
Claudenê.